Marina Libano, de 25 anos, decidiu alisar os cabelos para se encaixar nos "padrões da sociedade". Quando tinha apenas 11 anos, ela optou pela mudança de textura depois de sofrer preconceito. "O estopim foi quando dois meninos chegaram para mim e falaram coisas terríveis sobre o meu cabelo. Na frente deles eu não chorei, mas tive uma verdadeira crise de choro em casa. Dois dias depois já estava no salão alisando os fios", contou a jornalista.
Em 2014, Marina ficou cansada de ser refém da química e ainda teve um corte químico no topo da cabeça."Foi horrível, meus cabelos estavam muito fracos. Decidi parar de alisar e fiquei em transição durante três meses. Texturizava os fios com bigudins, papel higiênico e coquinhos", afirmou a jornalista.
'Eu só sabia sorrir depois do Big Chop', disse Marina
Depois de três meses com as duas texturas, Marina resolveu fazer o Big Chop. "Eu me senti livre como nunca havia me sentido. Eu sequer lembrava do meu cabelo natural. Ver aqueles cachinhos pequenos na raiz e não ver mais a parte alisada me fez muito feliz. Eu só sabia sorrir depois do Big Chop", relembrou a jornalista.
Para Marina, tirar toda a química do cabelo e assumir os cachos foi a melhor decisão da sua vida: "A transformação mudou a minha vida e para melhor! Me reconheci realmente negra e passei a amar o meu cabelo do jeitinho como ele é". Agora com um black power poderoso, a jornalista só lava os cabelos duas vezes por semana e interlaca hidratação, nutrição e reconstrução.
Marina já usou bastante a linha afro, da Niely, mas é apaixonada mesmo por outro produto: "Eu amo a queratina líquida e não troco por nada. Meu cabelo fica maravilhoso quando faço reconstrução com ela", finalizou.